terça-feira, 20 de abril de 2010

Somos (in)constantes e não nos pertencemos.


Ela, chorando, num desespero olha-lhe nos olhos e diz: O único sabor da vida que sinto é o dos teus lábios, os beijos que são uma mistura de gostos e ternuras, e sim, é delicioso. Tudo o resto, ignoro completamente, porque é amargo e sem vida. Mas a verdade é que já nem os teus lábios me confortam totalmente, não é o teu olhar, e muito menos as palavras que soam carinhosamente aos meus ouvidos. Porque SOMOS (IN)CONSTANTES E NÃO NOS PERTENCEMOS.
CG*

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