sexta-feira, 15 de abril de 2011

Reina o sim abraçado de um não...

Seríamos parvos se deixássemos a Felicidade passar por nós...
Aii, como somos parvos em tantas circunstâncias!!
Apareceste. Numa tentativa de suportar os meus medos, a minha dor. E porquê? Porque somos seres iguais entre os mais entusiasmantes dilemas da vida, entre os mais incompreendidos desafios que sobrevêm diante dos nossos sentimentos. Deixo cair uma lágrima na hipocrisia da linha que nos separa... Esboço um sorriso na paixão que nos une e... fecho os olhos na esperança de viajar até ao âmago do teu impreciso carácter. Inspiro, e lentamente fecho os olhos. Quase como se transpusesse todas as nossas loucuras para um mundo aparte. Um mundo onde só existiríamos eu e tu, o céu e o mar, a paixão e o prazer, a loucura e a verdade, beijos e desejos. Reina o sim abraçado de um não, consome-me o risco contrariado pela amizade; Mas permanece a vontade... ou devo dizer... impulso? Viajo intensamente pela leve neblina do romance, encurralado em armadilhas frias e pérfidas e desejo compulsivamente a essência da vida, como algo onde deve prevalecer o amor, e a completa satisfação dos seus protagonistas, tendo em conta o bom senso e a decência...

AAAAAAAAAHHHHHHHHH!!
 Somos seres amorosos num planeta fechado ao amor!! 
E PORQUÊ? 
Porque não nos conseguimos amar a nós mesmos!
...

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